JBS

O Grupo JBS escolheu a Edo Rocha Arquiteturas para conduzir o processo de implantação de sua nova sede na capital paulista, que seria transferida da cidade de Andradina, interior de São Paulo, em menos de seis meses. A missão seria transformar em tempo recorde um conjunto arquitetônico envelhecido e degradado em um local moderno e agradável, que acolheria os profissionais, clientes e visitantes da empresa.

A opção foi pelo retrofit externo e interno dos dois edifícios originais. Um interbloco de vidro foi instalado, transformando-se um enorme jardim de inverno − as árvores existentes foram conservadas − e entrada principal da sede do grupo. Este “interblocos” une de maneira elegante e moderna os dois blocos existentes e ainda abriga tanto as passarelas metálicas de interligamento dos andares entre blocos como também a um atrium que é usado como recepção principal da empresa. Em sua Arquitetura de Interiores, o projeto JBS foi direcionado para melhorar conforto ambiental para os usuários, bem como, aliar soluções de design que fossem capazes de surpreender e agradar aos visitantes e ao mesmo tempo, respeitar as tradições corporativas, que vigoravam na sede que se localizava antes em Andradina.

Era preciso inovar, respeitando a alma da empresa. Para tanto, foi necessário um amplo diálogo com dirigentes e funcionários da Friboi. A experiência da Edo Rocha em lidar com a imagem empresarial, no que se refere às suas instalações, ajudou a encurtar o caminho entre as dúvidas sobre o que fazer. As soluções adotadas respeitaram as questões relacionadas à verba pré-definida em conjunto com o cliente.

O mobiliário foi desenhado pela Edo Rocha Arquiteturas especialmente para as novas instalações da JBS. A fuga da padronização proporcionou a criação de um ambiente moderno e exclusivo. A área da presidência, que abriga uma recepção, sala de reunião e uma sala o conselho, seguiu o mesmo padrão, porém mais sofisticado.
Outro ponto importante no projeto foi a utilização de conceitos de Green Building, traduzido em detalhes como o controle de iluminação por sensores de presença. O que foi feito para a JBS foi traduzir a consciência da imagem corporativa e o ideal de evolução e progressão do futuro e trazê-los para dentro de um espaço arquitetônico.

Assim, como resultado do amplo diálogo, surgiram ações baseadas nas seguintes características: A equipe optou por utilizar acabamentos nobres em locais estratégicos, como o uso de aço escovado revestindo os pilares internos, carpetes em placas de fácil remanejamento e paredes pintadas em tons pastéis, que contrastam com as divisórias industriais em vidro e alumínio brilhante, e com os painéis de madeira.

Mesclaram-se acabamentos tradicionais com outros mais vanguardistas. O desenho do forro ajudou a criar um ar arrojado para o espaço. Foram tomados todos os cuidados para que a iluminação contribuísse para a eficiência dos ambientes internos. Vale ressaltar que os sensores de presença estão presentes em quase todos os ambientes, controlando a iluminação tanto nos espaços abertos, bem como nas salas fechadas de reuniões, de gerentes e da diretoria.

Outro ponto de destaque foi a utilização do sistema de ar condicionado insuflado pelo piso, que proporciona mais economia, conforto térmico e melhor qualidade do ar para os usuários do espaço. Enfim, a tradição e a modernidade foram exemplarmente combinadas, gerando algo belo, elegante e funcional, agregando valor e solidez corporativa às instalações do Grupo JBS.