Aos 16 anos, Edo Rocha fez sua primeira exposição; uma das obras de sua mostra, na galeria Ars Mobile, tinha 4,80 metros de largura, 2,30 metros de altura por 19 metros de comprimento: na verdade, a obra era a própria montagem dos 44 trabalhos, em técnica mista.
Edo Rocha levou tão a sério a montagem de sua exposição (estudou a planta da galeria, removeu bancos de concreto, furou paredes também de concreto), que a chamou de “Ora, ora, ora, quem quer chora, quem não quer vai-se embora”.
Edo Rocha estudou com os pintores Luiz Paulo Baravelli e Frederico Nasser e frequentou a Escola de Arte Brasil. E como essa escola se propunha a desenvolver a criatividade, os trabalhos de Edo Rocha sempre apresentaram o mesmo sentido de criatividade total, de liberdade ilimitada no uso dos materiais: madeira, vidro, papel, ferro, tintas, fotografias.
Edo Rocha nasceu em São Paulo, em 16 de novembro de 1949. Quando contava 15 anos, mudou-se para Salvador e, no ano seguinte, iniciou seu primeiro curso de pintura, com o pintor Adam Finerkaes, no Instituto Cultural Brasil Alemanha.
Em 1965, participou da I Exposição do Curso Experimental de Pintura do ICBA. Em 1966, estudou com o pintor Lenio Braga, tendo, neste mesmo ano, participado da II Exposição do Curso Experimental do ICBA e da I Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia.
Voltou a São Paulo em 1967, tendo participado, entre outros, da IX Bienal de São Paulo. Em 1969, participou da X Bienal e foi prêmio de Aquisição do 3º Jovem Arte Contemporânea, do MAC. Logo depois, voltou a ganhar o prêmio Aquisição no 4º Jovem Arte Contemporânea.
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