O TOVAP: O Sexto Sentido no Design e a Relação com o Corpo Humano
O design está intimamente ligado à forma como o corpo humano percebe o mundo ao seu redor. A soma de nossos cinco sentidos nos ajuda a entender o ambiente de maneira complexa e sensível. Quando falamos do TOVAP, ou o “sexto sentido”, estamos nos referindo a essa fusão sensorial que resulta em uma percepção mais profunda.
A Base de Dados Pessoal: Cultura e Experiência
Ao longo da vida, cada pessoa constrói uma base de dados composta por suas experiências e herança cultural. Isso influencia diretamente nossas preferências e a forma como interpretamos o mundo. Esse acúmulo de vivências nos molda, criando gostos, excentricidades, manias e até neuroses. Nossa percepção de design também está inserida nesse processo, refletindo nossas formações pessoais.
O Papel dos Sentidos no Design
Tomemos como exemplo um simples brinde. Ao levantar um copo e fazer “tim-tim”, acionamos todos os nossos sentidos. O tato nos permite sentir a temperatura e o peso do copo. A visão nos mostra a cor e a transparência do líquido. O olfato captura o aroma da bebida, enquanto o paladar e a audição completam a experiência sensorial.
Esse processo nos dá uma sensação de prazer e conforto, pois ele aciona nosso sexto sentido, o TOVAP. Ele não só capta o momento como também evoca memórias e emoções, tornando cada experiência única.
A Percepção do Espaço: O Sétimo Sentido
Quando somamos o TOVAP à nossa percepção espacial, chegamos ao sétimo sentido. Esse sentido nos ajuda a entender intuitivamente o espaço ao nosso redor, um aspecto crucial no design arquitetônico. Aqui, a arquitetura transcende o funcional e toca em algo mais profundo: a maneira como sentimos e vivenciamos o espaço.
Espaços projetados de maneira a dialogar com todos os nossos sentidos criam uma experiência completa. Eles nos fazem sentir conforto, prazer e até nostalgia, em uma interação direta com nossas memórias e percepções.
A soma dos cinco sentidos e do TOVAP cria uma experiência sensorial rica, e quando aplicada ao design arquitetônico, ela transforma espaços comuns em experiências emocionais profundas. Arquitetos como Edo Rocha entendem essa complexidade e criam projetos que falam diretamente à nossa percepção humana, resultando em ambientes que acolhem e dialogam com nossas emoções e experiências.